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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ciclismo: Rui Sousa renova com a sua equipa por mais uma temporada

Rui Sousa Foto: Desporto em Viana
Na sua página pessoal da rede social facebook, o ciclista natural de Barroselas informou que vai continuar a defender as cores da sua equipa. Em 2011, Rui Sousa envergou a camisola da Barbot Efapel que, ao que tudo indica, irá mudar de patrocinador, mantendo-se, no entanto toda a sua estrutura a que se junta o atleta de Viana do Castelo.

Profissional desde 1998, um dos bons “trepadores” nacionais vai voltar a centrar as atenções, em 2012, para a Volta a Portugal, prova que nunca venceu, apesar de já ter vencido algumas etapas – como a Senhora da Graça – e ter concluído a competição no pódio.

João Santos

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ciclismo: César Fonte em grande nos Circuitos

Foto: arquivo DEV
Primeiro em Alcobaça, depois em Malveira e por fim em Nafarros. César Fonte (Barbot-Efapel) está em grande e não para de amealhar triunfos. Neste domingo, o ciclista de Vila Franca venceu o Circuito de Nafarros, Sintra, uma das principais provas do género, à frente de Samuel Caldeira (Tavira-Prio) e Sérgio Sousa (Barbot-Efapel).

No fim de semana anterior, César Fonte venceu no sábado o Circuito de S. Bernardo (Alcobaça) e no domingo o 70.º Circuito da Malveira. Em Alcobaça, o vilafranquense isolou-se a quatro voltas do fim, na companhia de Daniel Silva (Onda), Hugo Sabido (La-Antarte) e António Olmo ( Louletano). Com ataques constantes César Fonte foi o mais forte, vencendo isolado. O ciclista da Barbot-Efapel também triunfou no Prémio da Montanha. 

Em Malveira, nas provas de pista, que se seguiram ao critério de estrada, impuseram-se Sérgio Sousa (Barbot-Efapel) e Hugo Sabido (LA-Antarte-Rota dos Móveis). Na corrida de estrada, César Fonte e Márcio Barbosa (LA-Antarte-Rota dos Móveis) adiantaram-se aos demais corredores, tendo o ciclista vianense acabado por vencer, com seis segundos de vantagem sobre o homem da equipa de Paredes. O terceiro, a 33 segundos, foi Hugo Sabido. 

Seguiram-se as provas de eliminação e de pontos na pista da Malveira. Na primeira, Hugo Sabido foi o melhor, diante de Bruno Saraiva (Louletano/Loulé Concelho) e de César Fonte, segundo e terceiro, respetivamente. Na corrida por pontos, Sérgio Sousa ganhou com 12 pontos, mais um do que Bruno Lima (Onda-Boavista) e Raul Alarcón (Barbot-Efapel), segundo e terceiro.

José Domingos Ribeiro

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Volta a Portugal: Lisboa veste Rui Sousa de Bronze

A última etapa da 73.ª Volta a Portugal em Bicicleta adivinhava algumas fugas inglórias, uma chegada ao sprint e a consagração do Camisola Amarela. E, porque o ciclismo é um desporto previsível dentro da sua imprevisibilidade, quem antecipou este desfecho não se enganou.

Após cinco passagens pela meta, em plena Avenida da Liberdade, em Lisboa, Rui Sousa tomou as rédeas do pelotão e lançou para o sprint Sérgio Ribeiro, seu colega de equipa. Contudo, à espreita estava Francesco Gavazzi (Lampre), que velozmente cruzou a meta em primeiro lugar.

Foto: Carlos Rocha
Rui Sousa conquistou um lugar no pódio da Volta a Portugal. Vestido de Bronze, o ciclista de Barroselas confessou que “a Tavira Prio foi excecional e foi praticamente impossível vencê-la”. Apesar de já ser considerado veterano na modalidade, Rui Sousa esclareceu que continua “a sair de casa com motivação para treinar e para vencer”. Já a pensar na 74.ª Volta a Portugal, o corredor barroselense garantiu ainda que conta “estar na Volta mais dois ou três anos”.

César Fonte (Barbot-Efapel) terminou a Volta a Portugal na 25.ª posição, a 27 minutos e 2 segundos do líder.

Após 1 627 quilómetros terminou a Volta a Portugal. Várias cidades acolheram as pedaladas dos melhores corredores nacionais e internacionais e, com grande ânimo, aplaudiram a prova rainha do Ciclismo em Portugal. A caravana da Volta vai agora descansar. Para o ano há mais.

Filme da 10.ª Etapa (Sintra - Lisboa)

Destaque: O DEV não poderia deixar de destacar o trabalho dos ciclistas vianenses. Sem nunca desistirem, Rui Sousa e César Fonte percorreram muitos quilómetros, enfrentaram inúmeras dificuldades e lutaram contra várias barreiras físicas e psicológicas. É de louvar o esforço e o amor ao ciclismo que motivam os corredores de Viana do Castelo e apaixonam as gentes da Princesa do Lima.

Insólito: Ricardo Mestre, vencedor da Volta a Portugal, abriu uma garrafa de champanhe em plena corrida e festejou com os seus colegas de equipa a vitória, ainda antes de cruzar a última meta da 73.ª Volta a Portugal.




Fabíola Maciel 
com José Domingos Ribeiro e Pedro Borlido

domingo, 14 de agosto de 2011

Volta a Portugal: César Fonte de “pedra e cal” em fuga com vitória americana

Após duas etapas duríssimas [Contra Relógio Individual e chegada à Torre], a caravana da Volta enfrentou 182,3 quilómetros entre a Covilhã e a Sertã. Esperavam-se alguns ataques e uma disputa renhida pela conquista da etapa.
César Fonte termina Volta em alta rotação
Desde cedo, um grupo de dezassete corredores descolou do pelotão e começou a ganhar tempo e quilómetros de vantagem. Entre esses ciclistas esteve César Fonte (Barbot-Efapel) e, durante o longo percurso, nunca desistiu de lutar pela vitória da etapa. Mais atrás, Rui Sousa acompanhou sempre o Camisola Amarela, Ricardo Mestre (Tavira Prio), e até chegou a comandar o ritmo do pelotão.

Numa chegada surpreendente à Sertã, Jacob Rathe (Chipotle) foi mais forte e conquistou o triunfo na etapa. César Fonte foi o nono a cruzar a linha de meta e subiu à 25ª posição da Classificação Geral, a 26 minutos e 29 segundos do líder.

Rui Sousa manteve o bronze na Geral bem como os 2 minutos e 24 segundos para Ricardo Mestre. Em jeito de balanço, o ciclista de Barroselas confessou à RTP que “não é um frustração total, mas contra a força não há resistência. Foi completamente impossível lutar contra a Tavira Prio”. Em relação à última etapa, Rui Sousa esclareceu que “é muito difícil haver uma reviravolta porque não há percurso e a equipa Tavira Prio está muito forte. Amanhã será uma etapa normal, mas acho que a Volta esta praticamente definida”.

Após dez dias de corrida, está a chegar ao fim a prova rainha do ciclismo em Portugal. A 10ª Etapa começa em Sintra e termina em Lisboa, após 152,6 quilómetros, com seis passagens pela meta. A Camisola Amarela está entregue a Ricardo Mestre, resta saber quem vai conquistar a vitória na capital portuguesa.



Filme da 9ª Etapa (Covilhã – Sertã)

Fuga: César Fonte arrancou bem cedo para a frente da corrida e aguentou quase 180 quilómetros a definir o ritmo da corrida. O ciclista de Vila Franca já demonstrou a boa forma física e a ambição de mostrar o seu potencial, nunca equacionando a desistência.

Destaque: É de louvar o esforço de Rui Sousa que, depois de ontem ter alcançado o 2º lugar na Torre, hoje não deixou de ajudar a equipa para levar a estratégia de Carlos Pereira a bom porto (ainda que em vão).

Fabíola Maciel 
com José Domingos Ribeiro e Pedro Borlido

sábado, 13 de agosto de 2011

Volta a Portugal: Na despedida da Torre Rui Sousa conquista 3.º lugar do pódio

"Recompensa sabe a pouco!" Foto: Carlos Rocha
Não era segredo para ninguém! Na procura de um objetivo pessoal, diariamente assumido, de vencer a 73.ª Volta a Portugal em Bicicleta, Rui Sousa (Barbot-Efapel) enfrentava, este sábado, a derradeira oportunidade de prolongar o sonho por que tanto lutou até aqui chegar. Contudo, na chegada ao Alto da Torre, a mais dura etapa desta edição da prova rainha do ciclismo nacional, o corredor vianense tem razões para sorrir. Segundo classificado da tirada, perdendo o sprint final para André Cardoso (Tavira Prio), o ciclista de Barroselas conquistou o terceiro lugar do pódio, a 2 minutos e 24 segundos do camisola amarela Ricardo Mestre (Tavira Prio), “recompensa” que, ainda que com sabor amargo, quererá guardar até Lisboa.

Maior dureza e dificuldade aparte, o figurino da 8.ª etapa em linha foi, como tantas outras, recorrente. Desde bem cedo, o pelotão foi alvo de sucessivos ataques, entre os quais emergiu uma fuga de 13 homens que, uma vez mais, viram o seu esforço e audácia gorados. Porém, para a história da tirada, fica a notável performance de Rui Sousa, que juntamente com o camisola amarela Ricardo Mestre (Tavira Prio) e dois homens da equipa algarvia assumiram o protagonismo do dia.

No término da tirada, em declarações à RTP, um Sousa visivelmente desiludido, lamentou não ter vencido a Volta, precisamente quando, ao final de tantos anos, “chegava a uma equipa onde tenho a liderança”. Questionado sobre o terceiro posto alcançado na classificação geral, o vianense qualificou-o como uma “recompensa”: “Estou no pódio, mas sabe a pouco. O objetivo passava por tentar discutir a Volta e não o pódio. Depois de ver que dificilmente venceria a Volta hoje, o grande objetivo era vencer a etapa aqui. Sinto um pouco de frustração”, confessou.

Com espírito de fair-play na hora de congratular os vencedores, Rui Sousa reconheceu a superioridade dos opositores do Tavira Prio que, a seu lado, pedalaram montanha acima até à linha de meta: “O Ricardo Mestre [camisola amarela] e a sua equipa estiveram uns pontos acima. Parabéns para eles”, concluiu.

As prestações do colega e amigo César Fonte (Barbot-Efapel) também não passam despercebidas. Numa etapa onde, novamente, andou lá na frente, apesar de visivelmente agastado, tudo fez para ajudar Rui Sousa nos quilómetros finais. O corredor de Vila Franca completou a tirada na 42.ª posição, ocupando agora o 26.º posto da classificação geral, a 27 minutos do líder.

Ultrapassada a Etapa Rainha, domingo, na discussão da 9.ª tirada, a caravana parte da Covilhã e termina na Sertã, um percurso de 182,3 quilómetros, caracterizado, novamente, por duas passagens pela linha de meta e ainda com uma subida de 4.ª Categoria.



Filme da 8.ª Etapa (Seia – Seia Torre)

Fuga: 1) Vitória! Tal como ontem [sexta feira], Rui Lavarinhas afirmava no DEV, opinião que veio a confirmar-se, a camisola amarela está entregue a Ricardo Mestre, convicção tão mais forte depois do tempo recorde obtido no contra-relógio. Embora em terreno que não lhe é tão favorável, juntamente com os companheiros da Tavira Prio, o ciclista português não deixou os créditos obtidos por mãos alheias, trepando até final com todo o mérito. 2) Derrota! Hernâni Broco (LA Antarte) foi o grande derrotado do dia. Segundo classificado à partida para a chegada ao Alto da Torre, Broco não teve pedalada para acompanhar bem de perto a concorrência, cortando a linha de meta definitivamente afastado não só do sonho da amarela como ainda de um possível lugar no pódio final.

Destaque: Enorme o pulmão e espírito de sacrifício de Rui Sousa. Depois de ontem [sexta-feira] ter surpreendido tudo e todos com o tempo obtido no contra-relógio, o barroselense procurou com todas as suas forças escrever um final de etapa feliz. Falhado o primeiro e principal repto, é, no entanto, de salutar a boa campanha, que será, assim nada de anormal aconteça, coroada com a conquista do último, mas ainda assim gratificante, lugar no pódio.

Insólito: Depois de ontem [sexta feira], o comentador RTP, Marco Chagas, se ter mostrado bastante surpreso, incrédulo até, com o tempo obtido por Rui Sousa no contra relógio, dizendo que este deveria estar “errado”, à partida para a etapa, na antevisão concedida à RTP, o corredor poderá ter respondido a Chagas, dizendo que “há pessoas que têm memória curta e não se lembram que eu já conquistei vários primeiros lugares na Volta". Verdade ou não, certo é que Marco Chagas deixou no ar a ideia de ter ficado incomodado com as palavras do vianense, uma vez que, questionado sobre o sentido das mesmas, de imediato afirmou que não lhe “servia a carapuça”.

Diário Lavarinhas
Rui Sousa: “Foi uma etapa muito dura, onde ele esteve bastante bem. O Rui sobe igualmente bem pelo lado de Seia. É uma recompensa o terceiro lugar após tantos anos.”

Tavira Prio: “A equipa esteve muito bem, está num bom momento, principalmente o Nélson Vitorino que eliminou a concorrência. Apesar de não ganhar [Rui Sousa], parte da vitória desta Volta também vem de Viana porque o Dtr.º Benjamim Carvalho é o responsável pelos treinos da formação algarvia, no ciclismo desde 1996. É vianense, o responsável pelas vitórias que o Tavira Prio tem tido.”

César Fonte: “Não foi na fuga, andou sempre num grupo intermédio. Contudo, ainda foi na ajuda ao Rui Sousa, quando foi apanhado um pouco mais acima. O César tem estado muito bem e, se o corpo se for habituando, podemos contar com ele para os próximos anos.”

Hernâni Broco: “Pela negativa. Prometia e prometeu, mas não passou disso. Posto isto, só se acontecer algo de muito anormal é que o Ricardo Mestre perde a amarela."

9.ª Etapa: “Para amanha [domingo], depois do desgaste dos dois últimos dias e restantes etapas, tudo depende do que as equipas com sprinters quiserem. Poderá ser finalmente o dia de uma fuga chegar a bom porto.”
[O Desporto em Viana agradece a Rui Lavarinhas a colaboração]

 Aceda ao filme da 8.ª Etapa AQUI
Pedro Borlido
com Fabíola Maciel e José Domingos Ribeiro

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Volta a Portugal: Rui Sousa acelera para a 6.ª posição da Geral

Foi a grande velocidade que a Classificação Geral da Volta a Portugal mudou de protagonistas. Se havia dúvidas em relação à forma física dos principais candidatos ao triunfo na Volta, após a etapa de hoje restam apenas certezas.
Sousa "joga" amarela na Torre
Foto: Carlos Rocha
Rui Sousa, trepador nato, surpreendeu tudo e todos no Contra Relógio Individual. O ciclista de Barroselas percorreu 35,3 quilómetros em apenas 48 minutos e 47 segundos, conquistando o quinto melhor tempo da etapa. Com este feito, Rui Sousa ocupa atualmente o 6.º lugar da Classificação Geral, a 2 minutos e 29 segundos do “Camisola Amarela”.

César Fonte completou o contra relógio na 42.ª posição, com 52 minutos e 50 segundos. O corredor de Vila Franca encontra-se no 23.º lugar da Classificação Geral, a 10 minutos e 29 segundos do líder.

O Contra Relógio Individual presenteou os amantes do ciclismo com inúmeras surpresas, mas foi um golpe de “Mestre” que ditou a derradeira alteração na Volta. Sérgio Ribeiro (Barbot-Efapel) entregou a Camisola Amarela a Ricardo Mestre (Tavira Prio), que terminou o contra relógio com um tempo digno de uma flecha (46 minutos e 52 segundos).

Após oito dias a percorrer as estradas de Portugal, chega finalmente a etapa rainha da competição. Os 182,8 quilómetros de amanhã [sábado] vão ser decisivos para quem quer realmente vencer a Volta a Portugal. Prevê-se que a subida ao Alto da Torre seja dura e repleta de surpresas. A 8.ª Etapa não é apenas mais uma, mas o “dia D” para os participantes da Volta a Portugal. Uma etapa imperdível.



Filme da 7.ª Etapa (CRI Sabugal – Guarda)

Fuga: Ricardo Mestre deixou jornalistas, comentadores e espetadores atónitos quando cruzou a meta apenas 46 minutos e 52 segundos após a partida do Sabugal. O corredor da Tavira Prio conquistou a camisola amarela e tem agora uma vantagem “cómoda” perante os adversários.

Destaque: Numa etapa complicada mas decisiva, Rui Sousa completou o contra relógio com um tempo memorável, subiu à 6ª posição da Classificação Geral e mostrou estar em óptima forma para enfrentar a etapa rainha da Volta.

Insólito: O contra relógio não teve quedas nem anormalidades a registar, à exceção da reação de Marco Chagas ao tempo conquistado por Rui Sousa. O antigo ciclista e atual comentador da RTP ficou incrédulo e até confuso com os 48 minutos e 47 segundos realizados pelo corredor de Barroselas.

Diário Lavarinhas
"O Rui Sousa fez um grande contra-relógio, mostrando que continua na luta pela Volta. O César só tinha de acabar pois amanhã vai ter de trabalhar. O Brôco esteve aquém do que era capaz. Já o Mestre esteve bastante bem. Penso que a camisola amarela estará entregue. Em montanha, a Tavira-Prio é a equipa mais forte. Quem quiser a amarela tem de atacar mas com a Tavira será complicado. Amanhã poderá chegar uma fuga de ciclista que estejam atrasados.

[O Desporto em Viana agradece a Rui Lavarinhas a colaboração]

Fabíola Maciel
com José Domingos Ribeiro e Pedro Borlido

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Volta a Portugal: Contra o tempo Rui Sousa “joga” amarela na chegada à Torre

Pela amarela, Sousa jogará duas cartadas decisivas
A 6.ª etapa da Volta a Portugal em Bicicleta, um percurso de 215,9 quilómetros entre as cidades de Aveiro e Castelo Branco, que para o ano será o ponto de partida da prova rainha do ciclismo nacional, não trouxe nada de muito significativo para os ciclistas vianenses em competição. Embora um pouco mais penalizado, fruto dos seis segundos de bonificação alcançados pelo camisola amarela e colega de equipa (Barbot-Efapel), Sérgio Ribeiro, Rui Sousa manteve a nona posição da classificação geral. O corredor natural de Barroselas tem um atraso de 1min e 04seg para o líder.

César Fonte (Barbot-Efapel), que terça feira manifestou, na sua página pessoal do Facebook, “estar cansado e com dores num joelho”, terá aproveitado o dia de descanso para recarregar baterias e recuperar de pequenas mazelas. Apesar de ter perdido tempo, o atleta natural de Vila Franca subiu duas posições na tabela classificativa, ocupando agora o 22.º posto, com 5min e 01seg de atraso em relação à liderança.

Numa das mais duras tiradas da Volta, a mais longa desta edição, o pelotão pedalou mais do que o habitual, condicionado não só pela enorme dureza em termos físicos, como ainda pelo forte calor que se fez sentir. A etapa desta quinta feira, uma vez mais caracterizada por uma longa fuga, onde estiveram inicialmente envolvidos seis corredores e uma vantagem de sensivelmente sete minutos, terminaria novamente ao sprint, numa discussão final pela vitória onde Francesco Gavazzi (Lampre) foi mais veloz que a concorrência.

Para o dia de amanhã, sexta feira, os ciclistas têm pela frente uma tirada que poderá ser uma das mais decisivas na derradeira definição dos principais favoritos ao triunfo final. A 7.ª etapa representa um contra relógio individual de 35,3 quilómetros, entre o Sabugal e a Guarda, tanto mais importante, tendo em consideração que, este sábado, temos a mítica chegada à Torre da Serra da Estrela. Antes, na luta contra o tempo, é importante que Rui Sousa se apresente ao seu melhor nível, mesmo não se tratando de uma área que vá de encontro às suas principais características.

Até por isso, não percam os próximos episódios, porque o DEV também não! Como sempre, pedalando a seu lado, “Às voltas, com a Volta!”



Filme da 6.ª Etapa (Aveiro – Castelo Branco)

Fuga: Rui Sousa é o chefe de fila da Barbot-Efapel e, por isso mesmo, o homem que os companheiros de equipa, entre os quais César Fonte, querem consagrar com a camisola amarela. Contudo, esta tarde, em declarações à RTP, o diretor desportivo Carlos Pereira reconheceu que, na aposta final entre Rui Sousa ou Sérgio Sousa, a equipa "vai analisar as melhores opções após o contra relógio", sendo certo que "qualquer um deles estará preparado para se esforçar pelo outro".

Destaque: Tal como já foi referido por Rui Sousa, as duas próximas etapas, contra relógio individual e chegada à Torre, são de capital importância para o alcançar de um objetivo que permanece inviolável. Contudo, quando já ultrapassou a casa do minuto de atraso em relação ao líder, Sousa terá de saber lidar e encaixar da melhor forma possível a possibilidade de a desvantagem aumentar, não fosse Hêrnani Brôco (LA Antarte), segundo classificado da geral, um dos especialistas de contra relógio.

Diário Lavarinhas
"A etapa mais longa da Volta deste ano teve como maiores inimigos para os ciclistas a distância e o calor. Correu dentro do previsto, com a Barbot-Efapel a controlar, contando com a ajuda de várias equipas, entre elas o Tavira e a Lampre. Havia muita gente interessada em ganhar, notando-se no final vários ataques, o que fraccionou o pelotão. É também uma etapa que fica marcada por uma queda feia. O Rui Sousa resguardou-se enquanto o César Fonte trabalhou bastante, mas todos na Barbot-Efapel deram o seu contributo, conseguindo manter a amarela. Hoje [quinta feira] é muito importante a recuperação, para os dois dias decisivos que se seguem. Julgo que o Hernâni Broco veste amanhã a camisola amarela e o Ricardo Mestre fará um bom contra relógio. O Rui não é especialista, mas penso que ficará nos primeiros lugares, ficando tudo por resolver na Serra. Esperemos que o Rui tenha um dia bom [amanhã]."

[O Desporto em Viana agradece a Rui Lavarinhas a colaboração]

Aceda ao filme da 6.ª Etapa AQUI

Pedro Borlido
com Fabíola Maciel e José Domingos Ribeiro

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Volta a Portugal: Caravana descansa, vianenses a postos!

Esta quinta feira tem início a segunda fase da 73.ª Volta a Portugal em Bicicleta. Após cinco tiradas a contrabalançar entre a mediana dificuldade e a maior dureza física, com bastante calor à mistura, os ciclistas vianenses Rui Sousa e César Fonte mostraram estar em boa forma física, integrados no seio de uma equipa (Barbot-Efapel) que pedala em busca de altos voos.

Quando já se pedalaram tantas horas e galgaram inúmeros quilómetros, esta quarta feira foi dia de descanso para os corredores, cientes de que amanhã [quinta feira] terão pela frente uma das mais duras etapas, a mais longa desta edição. 215,9 quilómetros ligam a cidade de Aveiro à de Castelo Branco, com partida prevista para as 12 horas. 

Ao DEV, Rui Lavarinhas destaca a dureza da 6.ª etapa, salientando a possibilidade de ocorrerem várias fugas no pelotão no decorrer do seu trajeto: “Prevêem-se fugas que vão ganhar muito tempo. Ou as equipas estrangeiras ajudam ou a fuga chega a Castelo Branco com ciclistas atrasados. Será uma etapa dura e desgastante por causa do calor e das horas em cima da bicicleta."

Quem parece não se dar muito bem com as paragens da Volta é Rui Sousa que, numa nota publicada na sua página pessoal do Facebook, salientou a importância das três próximas etapas: “Agora a Volta entra no momento derradeiro, com o contra relógio e a etapa da Serra da Estrela a serem dias decisivos. Hoje [quarta feira], é dia de merecido descanso para todos nós, apesar de eu particularmente não gostar”, confessou.

Sousa, ciclista natural de Barroselas, ocupa a 9.ª posição da classificação geral, com 58 segundos de atraso em relação ao colega de equipa (Barbot-Efapel) e camisola amarela, Sérgio Ribeiro. César Fonte, que terça feira manifestou, na sua página pessoal do Facebook, “estar cansado e com dores num joelho”, permanece no 24.º lugar, a 4 minutos e 33 segundos do líder.

Pedro Borlido

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Volta a Portugal: Rui Sousa não “descola” da 9.ª posição

Quarta feira é dia de descanso para os ciclistas.
A 5.ª etapa da Volta a Portugal em Bicicleta adivinhava uma chegada ao “sprint”. Quem tentou adivinhar, acertou na aposta. As temperaturas elevadas não impediram a cronologia de fatos que têm vindo a repetir-se. Primeiro uma fuga, depois a Barbot-Efapel assume o comando do pelotão, a alguns quilómetros da meta a fuga é anulada e, por fim, a chegada é disputada pelos corredores mais rápidos.

Com a chegada em pelotão compacto a Viseu, Rui Sousa manteve o 9.º lugar da Classificação Geral, mas perdeu alguns segundos. O ciclista de Barroselas está atualmente a 58 segundos de Sérgio Ribeiro. César Fonte voltou a domar o pelotão nos quilómetros finais da etapa e permanece na 24ª posição, a 4 minutos e 33 segundos do líder.

Andrea Guardini (Farnese Vini-Neri) venceu a etapa e conquistou o primeiro triunfo para a sua equipa. Contudo, em terras de Viriato, o herói foi Sérgio Ribeiro (Barbot-Efapel), que recuperou a “Camisola Amarela” e conta agora com oito segundos de vantagem sobre Hernâni Broco (LA Antarte).

Terminada a primeira fase da Volta a Portugal em Bicicleta, os corredores vianenses já demonstraram estar em boa forma física. A caravana da Volta vai amanhã estar parada e os ciclistas vão aproveitar para recuperar, de modo a enfrentarem a parte mais dura das estradas de Portugal.

Filme da 5.ª Etapa (Oliveira do Hospital – Viseu)

Destaque: A Barbot-Efapel tem dominado a Volta a Portugal e, na etapa de hoje, voltou a não desiludir. Os ciclistas da formação do Porto estão constantemente na frente do pelotão e, muitas vezes, também César Fonte controla o ritmo da corrida. Nas últimas etapas, o DEV tem destacado o trabalho do ciclista de Vila Franca, mas hoje realçamos o esforço coletivo de uma equipa que aposta claramente no talento vianense.

Insólito: Javier Chacon (Andalucia/Caja Granada) protagonizou uma fuga com Oleg Schuzhda (Caja Rural) mas, após vários quilómetros, foi alcançado pelo pelotão. Mesmo com a escapatória condenada, o azar chegou a dez quilómetros da meta, quando a sua corrente rebentou e o ciclista teve de trocar de bicicleta, tornando o seu esforço ainda mais inglório.

Diário Lavarinhas
"A etapa terminou com uma chegada ao sprint, como previsto. A Barbot-Efapel controlou as metas volantes e o Sérgio Ribeiro ficou aí virtualmente com a camisola amarela. A LA quis entregar a camisola porque tem a equipa fragilizada. O Rui e o César trabalharam para as metas volantes. O Sérgio ir de amarelo para o dia de descanso é bom para ele e para a equipa a nível psicológico. Na sexta etapa prevêem-se fugas que vão ganhar muito tempo. Ou as equipas estrangeiras ajudam ou a fuga chega a Castelo Branco com ciclistas atrasados. Será uma etapa dura e desgastante por causa do calor e das horas em cima da bicicleta."

Aceda ao filme da 5.ª etapa AQUI
Fabíola Maciel
com José Domingos Ribeiro e Pedro Borlido


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Volta a Portugal: Sem perder tempo Rui Sousa conserva a 9.ª posição

De Lamego a Gouveia, um percurso de 182,3 quilómetros, a caravana da 73.ª Volta a Portugal em Bicicleta completou esta segunda feira a 4.ª etapa em linha da prova. Perante um trajeto igualmente duro, embora mais plano do que o normal, constituído por duas contagens de Montanha de 3.ª Categoria, os ciclistas tiveram ainda que “despistar” o forte calor que se fez sentir.

Mais do que permanecer em 9.º, Rui Sousa não perdeu tempo
Sem perder tempo para o líder, Rui Sousa (Barbot-Efapel), corredor natural de Barroselas, cruzou a linha da meta na 13.ª posição, conservando assim o nono posto da classificação geral, a 52 segundos do camisola amarela, Hernâni Broco (LA Antarte). Sempre protegido no seio de uma equipa da qual faz parte o também vianense César Fonte, natural de Vila Franca, Sousa protagonizou, já nos quilómetros finais, uma prematura tentativa de fuga, prontamente anulada pelo pelotão.

Contudo, ao contrário de dias anteriores, a Barbot-Efapel, equipa onde Rui Sousa surge como chefe de fila e principal atleta a vencer a competição, teve hoje um papel menos ativo na frente do pelotão. Ainda assim, a longa fuga protagonizada por dez corredores viria, uma vez mais, a ser anulada, com o triunfo final a ser discutido ao sprint. José Vicente Toribio (Andalucia - Caja Granada) festejou na chegada a Gouveia.

Já na fase terminal da etapa, César Fonte foi novamente chamado a dar o seu contributo à equipa, liderando um último esforço da Barbot-Efapel para devolver a camisola amarela a Sérgio Ribeiro. 31.º a cruzar a meta, Fonte mantém a 24.ª posição, embora mais penalizado, a 4min e 25seg da liderança.

Apesar de bem fisicamente, César Fonte terminou a etapa "esgotado"
Na sua página pessoal no Facebook, César Fonte deu conta das principais dificuldades da etapa, num "dia que se tornou muito duro pelo calor e pela velocidade imposta pelos ciclistas". Relativamente ao seu desempenho, o corredor manifestou não ser uma tirada favorável às suas características: "Tentei entrar na fuga do dia, mas hoje não era o meu dia. Saltei muito desde do início, mas estava complicado de se dar a fuga. Acabei por chegar ao fim da etapa muito esgotado", concluiu.


Terça feira, decorre a 5.ª etapa, um percurso de 150,3 quilómetros entre Oliveira do Hospital e Viseu.




Filme da 4.ª Etapa (Lamego - Gouveia)

Fuga: Num dia em que o calor marcou presença, um grupo de dez ciclistas tentou a sua sorte. Contudo, como tem sido hábito, fruto do bom trabalho realizado no pelotão, onde se destaca a Barbot-Efapel, equipa de Rui Sousa e César Fonte, a chegada a Gouveia foi discutida ao sprint, com o pelotão a cruzar a linha de meta imediatamente depois.

Destaque: Em primeiro plano, com a intenção implícita de o reforçar, referir a boa condição física e prestação de César Fonte na prova. No final da etapa, o corredor de Vila Franca assumiu as rédeas do pelotão, em mais uma demonstração de força. De realçar ainda a tentativa de fuga de Rui Sousa, que segue assim em busca de um objetivo onde em muito depende de si e de uma equipa presente para o que der e vier.

Insólito: Por se encontrar condicionado, Hugo Sabido (LA Antarte), primeiro camisola amarela desta edição, foi esta segunda feira obrigado a desistir, devido a uma virose.

Diário Lavarinhas
“Foi uma etapa difícil de controlar pela equipa do camisola amarela (LA Antarte). O pelotão arriscou um pouco com a fuga, dado tratarem-se de ciclistas com grande valor. Depois, juntaram-se várias equipas na perseguição, algumas estrangeiras, sendo que a fuga não iria ser difícil de anular. Houve um grande trabalho do Baltazar (Barbot-Efapel). Pessoalmente não conheço, mas está a surpreender-me. O Rui Sousa tentou no final encurtar distâncias para que o Sérgio Ribeiro pudesse discutir a etapa, mas não foi possível. Ainda bem que o César Fonte não foi na fuga, para assim recuperar energias. Para amanha prevê-se uma chegada ao sprint”.
[O Desporto em Viana agradece a Rui Lavarinhas a colaboração]

Aceda ao filme da 4.ª etapa AQUI

Pedro Borlido
com Fabíola Maciel e José Domingos Ribeiro

domingo, 7 de agosto de 2011

Volta a Portugal: Está prometida a chegada a Viana do Castelo

Imagem do pelotão na partida da Princesa do Lima
Na longa história da Volta a Portugal, a Princesa do Lima já conta com várias recordações de chegadas, mas nunca tinha acolhido uma partida. Hoje, pela primeira vez, os vianenses assistiram à primeira pedalada para a Senhora da Graça, em Mondim de Basto.

Os corredores do pelotão gostaram desta novidade, mas foi Rui Sousa quem realmente mostrou entusiasmo. Natural de Barroselas, o ciclista revelou sentir-se “muito feliz por partir de Viana e passar quase fora da porta”. O apoio vianense mostrou-se quer na partida quer ao longo de todo o percurso, principalmente nas ruas de Barroselas.

Viana do Castelo é retratada como uma cidade ligada ao ciclismo amador e profissional. Por este motivo, José Maria Costa, presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, confessou que “é uma aposta ganha e será para manter”. Acrescentou ainda que “há uma grande empatia com a Volta e, portanto, no próximo ano podemos voltar a receber uma chegada”.

A autarquia e a organização da Volta não podiam estar mais de acordo. Joaquim Gomes, diretor da Volta a Portugal, confirmou que, apesar do contexto de crise económica, acredita que, no próximo ano ou mesmo em 2013, “Viana do Castelo poderá ter um final de etapa”.

Fabíola Maciel 
com José Domingos Ribeiro

Volta a Portugal: Rui Sousa sobe ao 9.º lugar mas perde tempo na Geral

Partida: Viana do Castelo. Chegada: Senhora da Graça. Em 151 quilómetros muito podia acontecer.
César Fonte, momentos antes da partida
Desde cedo a fuga de sete corredores “empurrou” a Barbot-Efapel para a frente do pelotão, em defesa da camisola amarela. Como habitual, o esforço coletivo foi recompensado e a fuga anulada. Com a subida de 1ª Categoria pela frente, os ataques sucederam-se e César Fonte assumiu o ritmo do pelotão. Previa-se uma transformação na Classificação Geral, que, de facto, se realizou.

Rui Sousa foi o 11.º corredor a cruzar a linha de meta e subiu à 9ª posição. Mas, nem tudo são boas notícias. O ciclista de Barroselas está agora a 52 segundos de Hernani Broco (LA Antarte), o novo “camisola amarela”. César Fonte viu o seu esforço premiado e subiu ao 24º lugar, a 3 minutos e 46 segundos do líder.

Ainda antes da partida, em Viana do Castelo, Rui Sousa esclareceu ao DEV que “a grande etapa será a da Torre”, apesar das dificuldades. Ainda assim, voltou a assegurar que “se tiver uma oportunidade não será desperdiçada”. César Fonte confessou que “esta etapa é importante” e disse ainda acreditar que “este ano o Rui Sousa vai ganhar a Volta”. Já o companheiro de equipa, Sérgio Ribeiro, perdeu a Camisola Amarela e confirmou que estará com o Rui Sousa “até ao final”.

Passada a Senhora da Graça é a vez de os ciclistas percorrerem 182,3 quilómetros de Lamego a Gouveia. A etapa conta com duas contagens de Montanha de 3ª Categoria e duas passagens pela meta, uma opção cada vez mais recorrente na Volta a Portugal.

Filme da 3ªEtapa (Viana do Castelo – Mondim de Basto)

Fuga: A Senhora da Graça é sempre uma incógnita, mas por entre vários ataques, Hernani Broco triunfou no alto do Monte Farinha e conquistou a camisola mais desejada de todas.

Destaque: Como tem sido habitual, César Fonte tem demonstrado uma grande capacidade física e, na etapa de hoje, voltou a destacar-se na parte final, impondo o ritmo na frente do pelotão.

Insólito: Espetadores e ciclistas foram surpreendidos quando, na Meta-Volante de Cabeceiras de Basto, o pórtico estava colocado do lado direito e os corredores foram encaminhados para o lado esquerdo da estrada. Apenas a moto da RTP acabou por transitar por baixo do pórtico.

Diário Lavarinhas
“Mais uma etapa normal, que correu dentro do previsto, prevendo-se a fuga. Na parte final a LA devia ter posto mais gente a trabalhar. Já a Barbot trabalhou bastante com destaque para o César que puxou bastante. O Rui esteve bem mas podia ter feito um pouco mais a diferença. Contudo, ele dá-se melhor na Serra da Estrela. Os dez primeiros estão bastante próximos e será no contra relógio e na Serra da Estrela que se verão as diferenças. Julgo que a LA assume a corrida e o Sérgio amanhã recupera a camisola amarela, pois está apenas a 4 segundos. Basta uma meta volante ou as bonificações na chegada visto que o Hernâni Broco não é um sprinter. O Tavira hoje também esteve bastante bem. A partida de Viana do Castelo permitiu matar algumas saudades e rever velhos conhecidos”.

[O Desporto em Viana agradece a Rui Lavarinhas a colaboração]



Aceda ao filme da 3.ª etapa AQUI
Fabíola Maciel
com José Domingos Ribeiro e Pedro Borlido

sábado, 6 de agosto de 2011

Eu “Vi Ana do Castelo” na Volta a Portugal

Pela primeira vez na longa história da Volta a Portugal, a Princesa do Lima vai acolher a partida para a mítica etapa da Senhora da Graça. Não há dúvidas de que os corredores vianenses ficaram satisfeitos com esta escolha, mas o que pensam os ciclistas nacionais? O DEV partiu à aventura e foi descobrir os retratos feitos por corredores das equipas portuguesas participantes na Volta.

André Cardoso (Tavira-Prio): “A partida desta etapa não poderia ser melhor escolhida. Viana é uma cidade que reúne todas as condições para uma boa partida e mesmo uma óptima chegada, bons acessos e muitas pessoas com gosto pela modalidade e com tradição na mesma. Os ingredientes estão todos reunidos para um belo dia de espetáculo”.

Filipe Cardoso (Barbot-Efapel): “Viana é uma cidade muito bonita e o ciclismo, principalmente a Volta a Portugal, também vive das paisagens que a televisão transmite. Para além disso, é uma cidade de gente que gosta de ciclismo e de grandes ciclistas. É, portanto, uma cidade com todos os ingredientes para que a passagem da Volta seja um sucesso”.

Guilherme Lourenço (Seleção Nacional Portuguesa): “Creio que vai ser uma boa etapa, muito rápida e dura. As qualidades de Viana do Castelo para receber a Volta acho que são boas”.

Joni Brandão (Seleção Nacional Portuguesa): “Ainda no ano passado tivemos uma chegada a Viana e, para mim, achei uma chegada muito bonita, tinha muito público e acho que as pessoas de Viana gostam muito de ciclismo”.

Ricardo Vilela (Onda-Boavista): “Viana receber uma etapa da Volta a Portugal é muito bom, pois para mim é um orgulho voltar àquela cidade, visto que passei por uma equipa desta, a Júnior Tensai/Santa Marta de Portuzelo”.

Rui Vinhas (LA Antarte): “Vai ser uma etapa dura, mas para compensar essa dureza vamos ter muitas belas paisagens, o que os ciclistas muito gostam de apreciar. Viana é uma terra que recebe muito bem a modalidade e que, para além do mais, tem muitos bons ciclistas para apoiar, o que ainda valoriza mais o ciclismo para a terra de Viana”.

Samuel Caldeira (Tavira-Prio): “Penso que é um orgulho para qualquer cidade portuguesa receber uma partida ou uma chegada da Volta a Portugal. Neste caso, Viana é um local bem bonito e com a partida da Volta muita gente vai ter a possibilidade de poder vir a conhecer Viana. Penso que uma etapa com chegada à Senhora da Graça é sempre complicada e, neste caso, saindo de Viana temos a possibilidade de andar algum momento mais junto ao litoral, em que a temperatura não é tão elevada, o que faz com que a dificuldade não seja tão elevada”.

Sérgio Ribeiro (Barbot-Efapel): “Vai ser uma etapa complicada não fosse ela uma chegada que pode decidir um pouco o rumo da Volta a Portugal. Este ano, pelo que tenho visto, é o ano em que a etapa da Senhora da Graça será mais fácil a nível de percurso até lá chegar, mas a dureza da etapa quem a faz é o ciclista. Viana é uma cidade que gosta de ciclismo e uma cidade que sempre que acolhe o ciclismo, trata bem os ciclistas e para não falar que é uma cidade muito bonita”.

[O DEV agradece a colaboração de todos os ciclistas]

Fabíola Maciel

Volta a Portugal: César Fonte até andou em fuga mas foi Rui Sousa quem subiu ao Top 10

No final da 2.ª etapa em linha da 73.ª Volta a Portugal em Bicicleta, um percurso de 182,2 kms entre Oliveira de Azeméis e Santo Tirso, Rui Sousa (Barbot-Efapel) ascendeu ao décimo lugar da classificação geral, com 38 segundos de desvantagem em relação ao colega de equipa e camisola amarela, Sérgio Ribeiro.

Foto: Carlos Rocha
Contudo, na tarde de sábado, foi César Fonte, corredor natural de Vila Franca, quem maior destaque teve, constituindo-se como um dos grandes protagonistas desta 2.ª etapa. Isto porque, mais tarde junto de outros cinco corredores, lançou-se numa fuga isolada, apenas anulada pelo pelotão já bem perto dos quilómetros finais da tirada.

Mas, não se pense que a missão e o esforço colectivo de César Fonte terminaram por ali, uma vez que, já na alta montanha, o ciclista da Barbot-Efapel foi para a frente do pelotão, que ia quebrando aos poucos, em auxílio do colega de equipa Sérgio Ribeiro, que viria a vencer.

Na sua página pessoal no Facebook, Fonte assumiu a dureza da etapa, mostrando-se um pouco desiludido pelo facto de a sua fuga não ter sido bem sucedida: "Foi uma etapa muito dura, com um sobe e desce constante. Acabei por entrar na fuga do dia, que acabou por não ter êxito. Depois, na chegada, ainda consegui ajudar a equipa a controlar a etapa para que o Sérgio Ribeiro chegasse ao sprint".

Pelo esforço dispendido, uma tirada de grande nível para o vianense, César Fonte encontra-se agora no 30.º lugar da classificação geral, com 2min e 38seg de atraso para o líder da prova.

Foto: Carlos Rocha
Quem também não desiludiu, igual a si próprio aliás, foi Rui Sousa. Após a tirada, ouvido pela RTP, o ciclista natural de Barroselas, que concluiu a prova do dia na oitava posição, mostrou-se satisfeito pelo trabalho desenvolvido pela sua equipa, destacando que a estratégia passava por levar o colega Sérgio Ribeiro à vitória no alto de N. Sr.ª da Assunção: "A Barbot tem uma grande equipa. Ontem controlámos a etapa, e hoje tocou-nos a nós novamente o trabalho da corrida. Tentámos fazer a subida da melhor maneira, sendo que o objectivo de vencer aqui com o Sérgio foi cumprido”.

Questionado sobre a etapa de amanhã [domingo], e o desenrolar da prova rainha do ciclismo nacional, Rui Sousa, que é o chefe de fila da Barbot-Efapel, foi pragmático: “Amanhã é outro dia. Não sou um ciclista de grande explosão mas, ganhar uns segundos é sempre bom. Temos um bom início de Volta, mas vamos ver dia após dia", concluiu.

Por seu lado, e sempre que é chamado a intervir, Sérgio Ribeiro, camisola amarela e colega de equipa dos vianenses, voltou uma vez mais a mostrar o seu companheirismo para com Rui Sousa: “O objectivo é ajudá-lo no dia de amanhã [domingo]", salientou ao microfone da RTP.

Domingo, Viana do Castelo acolhe a partida [13h] da 3.ª etapa em linha da Volta a Portugal em Bicicleta, um percurso de 151 kms até Mondim de Basto. O evento, com partida do Campo de N. Sr.ª d’Agonia e passagem pelas principais artérias da cidade, tem chegada prevista para a Senhora da Graça, sendo por isso um dos mais difíceis e decisivos percursos de toda a competição.

A concentração está prevista para as 11h30, com a caravana da volta a percorrer as principais artérias da Princesa do Lima: Alameda João Alves Cerqueira, Praça da Liberdade, Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, Avenida Conde da Carreira, Rua dos Bombeiros, Rua Emídio Navarro, Largo Trindade Coelho, Avenida D. Afonso III, Praça D. Afonso III, Ponte Eiffel, seguindo para Darque pela EN13 em direcção a Barroselas, onde faz a partida real na EN308. 



Filme da 2.ª Etapa (Oliveira de Azeméis – Santo Tirso)

Fuga: Sempre colocado na roda do camisola amarela, Rui Sousa fez uma etapa tranquila, quem sabe apostado em poupar baterias para atacar no dia de amanhã [domingo], numa chegada propícia face às suas características de trepador.

Destaque: É quase impossível não destacar o desempenho de César Fonte. Ciente de que esta era uma etapa que poderia definir alguma coisa junto dos principais favoritos à vitória na Volta, o ciclista não se atemorizou, tentando com mestria e boa vontade a sua sorte. Para além disso, teve ainda forças para o sempre meritoso trabalho de equipa, numa altura em que a subida fazia mossas no pelotão.

Insólito: Apesar de sofrer uma queda que lhe deixou o equipamento “amarrotado”, com algumas pequenas mazelas físicas, Sérgio Ribeiro (Barbot-Efapel), com o apoio dos colegas acreditou até final, logrando o segundo triunfo consecutivo na competição, isto depois de na edição do ano passado ter já vencido no alto da N. Sr.ª da Assunção.

Diário Lavarinhas
"No final da segunda etapa continua tudo na mesma. Deu para saber quem está bem e o Rui está. O César vai ter de trabalhar, mas pareceu estar bem. O César andou em fuga e ainda fez meia subida a puxar pelo Sérgio que, como previsto, manteve a amarela. O Rui manteve-se na frente. Amanhã será diferente e dará mesmo para ver quem vai discutir a Volta. Viana do Castelo teve uma chegada no ano passado e, este ano, uma partida. É bom para a cidade, traz movimento e muita gente de fora. Também é bom para os atletas vianenses que têm a família por perto a dar maior apoio". 

[O Desporto em Viana agradece a Rui Lavarinhas a colaboração] 

Pedro Borlido
com José Domingos Ribeiro

Aceda ao filme da etapa AQUI