No final da 2.ª etapa em linha da 73.ª Volta a Portugal em Bicicleta, um percurso de 182,2 kms entre Oliveira de Azeméis e Santo Tirso, Rui Sousa (Barbot-Efapel) ascendeu ao décimo lugar da classificação geral, com 38 segundos de desvantagem em relação ao colega de equipa e camisola amarela, Sérgio Ribeiro.
Foto: Carlos Rocha |
Contudo, na tarde de sábado, foi César Fonte, corredor natural de Vila Franca, quem maior destaque teve, constituindo-se como um dos grandes protagonistas desta 2.ª etapa. Isto porque, mais tarde junto de outros cinco corredores, lançou-se numa fuga isolada, apenas anulada pelo pelotão já bem perto dos quilómetros finais da tirada.
Mas, não se pense que a missão e o esforço colectivo de César Fonte terminaram por ali, uma vez que, já na alta montanha, o ciclista da Barbot-Efapel foi para a frente do pelotão, que ia quebrando aos poucos, em auxílio do colega de equipa Sérgio Ribeiro, que viria a vencer.
Na sua página pessoal no Facebook, Fonte assumiu a dureza da etapa, mostrando-se um pouco desiludido pelo facto de a sua fuga não ter sido bem sucedida: "Foi uma etapa muito dura, com um sobe e desce constante. Acabei por entrar na fuga do dia, que acabou por não ter êxito. Depois, na chegada, ainda consegui ajudar a equipa a controlar a etapa para que o Sérgio Ribeiro chegasse ao sprint".
Pelo esforço dispendido, uma tirada de grande nível para o vianense, César Fonte encontra-se agora no 30.º lugar da classificação geral, com 2min e 38seg de atraso para o líder da prova.
Quem também não desiludiu, igual a si próprio aliás, foi Rui Sousa. Após a tirada, ouvido pela RTP, o ciclista natural de Barroselas, que concluiu a prova do dia na oitava posição, mostrou-se satisfeito pelo trabalho desenvolvido pela sua equipa, destacando que a estratégia passava por levar o colega Sérgio Ribeiro à vitória no alto de N. Sr.ª da Assunção: "A Barbot tem uma grande equipa. Ontem controlámos a etapa, e hoje tocou-nos a nós novamente o trabalho da corrida. Tentámos fazer a subida da melhor maneira, sendo que o objectivo de vencer aqui com o Sérgio foi cumprido”.
Mas, não se pense que a missão e o esforço colectivo de César Fonte terminaram por ali, uma vez que, já na alta montanha, o ciclista da Barbot-Efapel foi para a frente do pelotão, que ia quebrando aos poucos, em auxílio do colega de equipa Sérgio Ribeiro, que viria a vencer.
Na sua página pessoal no Facebook, Fonte assumiu a dureza da etapa, mostrando-se um pouco desiludido pelo facto de a sua fuga não ter sido bem sucedida: "Foi uma etapa muito dura, com um sobe e desce constante. Acabei por entrar na fuga do dia, que acabou por não ter êxito. Depois, na chegada, ainda consegui ajudar a equipa a controlar a etapa para que o Sérgio Ribeiro chegasse ao sprint".
Pelo esforço dispendido, uma tirada de grande nível para o vianense, César Fonte encontra-se agora no 30.º lugar da classificação geral, com 2min e 38seg de atraso para o líder da prova.
Foto: Carlos Rocha |
Questionado sobre a etapa de amanhã [domingo], e o desenrolar da prova rainha do ciclismo nacional, Rui Sousa, que é o chefe de fila da Barbot-Efapel, foi pragmático: “Amanhã é outro dia. Não sou um ciclista de grande explosão mas, ganhar uns segundos é sempre bom. Temos um bom início de Volta, mas vamos ver dia após dia", concluiu.
Por seu lado, e sempre que é chamado a intervir, Sérgio Ribeiro, camisola amarela e colega de equipa dos vianenses, voltou uma vez mais a mostrar o seu companheirismo para com Rui Sousa: “O objectivo é ajudá-lo no dia de amanhã [domingo]", salientou ao microfone da RTP.
Domingo, Viana do Castelo acolhe a partida [13h] da 3.ª etapa em linha da Volta a Portugal em Bicicleta, um percurso de 151 kms até Mondim de Basto. O evento, com partida do Campo de N. Sr.ª d’Agonia e passagem pelas principais artérias da cidade, tem chegada prevista para a Senhora da Graça, sendo por isso um dos mais difíceis e decisivos percursos de toda a competição.
A concentração está prevista para as 11h30, com a caravana da volta a percorrer as principais artérias da Princesa do Lima: Alameda João Alves Cerqueira, Praça da Liberdade, Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, Avenida Conde da Carreira, Rua dos Bombeiros, Rua Emídio Navarro, Largo Trindade Coelho, Avenida D. Afonso III, Praça D. Afonso III, Ponte Eiffel, seguindo para Darque pela EN13 em direcção a Barroselas, onde faz a partida real na EN308.
Filme da 2.ª Etapa (Oliveira de Azeméis – Santo Tirso)
Fuga: Sempre colocado na roda do camisola amarela, Rui Sousa fez uma etapa tranquila, quem sabe apostado em poupar baterias para atacar no dia de amanhã [domingo], numa chegada propícia face às suas características de trepador.
Destaque: É quase impossível não destacar o desempenho de César Fonte. Ciente de que esta era uma etapa que poderia definir alguma coisa junto dos principais favoritos à vitória na Volta, o ciclista não se atemorizou, tentando com mestria e boa vontade a sua sorte. Para além disso, teve ainda forças para o sempre meritoso trabalho de equipa, numa altura em que a subida fazia mossas no pelotão.
Insólito: Apesar de sofrer uma queda que lhe deixou o equipamento “amarrotado”, com algumas pequenas mazelas físicas, Sérgio Ribeiro (Barbot-Efapel), com o apoio dos colegas acreditou até final, logrando o segundo triunfo consecutivo na competição, isto depois de na edição do ano passado ter já vencido no alto da N. Sr.ª da Assunção.
Diário Lavarinhas
"No final da segunda etapa continua tudo na mesma. Deu para saber quem está bem e o Rui está. O César vai ter de trabalhar, mas pareceu estar bem. O César andou em fuga e ainda fez meia subida a puxar pelo Sérgio que, como previsto, manteve a amarela. O Rui manteve-se na frente. Amanhã será diferente e dará mesmo para ver quem vai discutir a Volta. Viana do Castelo teve uma chegada no ano passado e, este ano, uma partida. É bom para a cidade, traz movimento e muita gente de fora. Também é bom para os atletas vianenses que têm a família por perto a dar maior apoio".
[O Desporto em Viana agradece a Rui Lavarinhas a colaboração]
Pedro Borlido
com José Domingos Ribeiro
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