quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Editorial: Uma bola na trave pode mudar algo?

Pode toda uma estrutura de um clube ser abalada por uma bola que bate num poste, no aro de um cesto, na tela de uma rede? A haver resposta ideal a esta pergunta decerto seria um “Não!”. Todavia, são cada vez mais os exemplos que demonstram o contrário. O último, e também dos mais sonantes, é a demissão de José Eduardo Bettencourt da presidência do Sporting. Antes dele já Dias da Cunha tinha padecido pelo mesmo mal.


Obviamente, não foi o embater da bola na trave que fez demitir alguém mas sim a consequência de um acumular de resultados menos positivos. Mas é na adversidade que se demonstra a solidez de uma estrutura! Estas não podem depender apenas dos resultados pois isso coloca em causa a seriedade de todos os envolvidos no desporto – atletas, dirigentes, adeptos e patrocinadores. Por norma, são os patrocinadores que acabam por ser prejudicados com as reformulações e emendas estruturais, pois investem e raramente têm retorno.


Num ano de crise importa que os clubes tenham boas estruturas (tanto ao nível de infra estruturas como d recursos humanos). Caso contrário corre-se o risco de fazer depender o sucesso de um projeto de uma bola no ferro.




Boa semana desportiva!


José Domingos Ribeiro





 


 

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