Pode toda uma estrutura de um clube ser abalada por uma bola que bate num poste, no aro de um cesto, na tela de uma rede? A haver resposta ideal a esta pergunta decerto seria um “Não!”. Todavia, são cada vez mais os exemplos que demonstram o contrário. O último, e também dos mais sonantes, é a demissão de José Eduardo Bettencourt da presidência do Sporting. Antes dele já Dias da Cunha tinha padecido pelo mesmo mal.
Obviamente, não foi o embater da bola na trave que fez demitir alguém mas sim a consequência de um acumular de resultados menos positivos. Mas é na adversidade que se demonstra a solidez de uma estrutura! Estas não podem depender apenas dos resultados pois isso coloca em causa a seriedade de todos os envolvidos no desporto – atletas, dirigentes, adeptos e patrocinadores. Por norma, são os patrocinadores que acabam por ser prejudicados com as reformulações e emendas estruturais, pois investem e raramente têm retorno.
Num ano de crise importa que os clubes tenham boas estruturas (tanto ao nível de infra estruturas como d recursos humanos). Caso contrário corre-se o risco de fazer depender o sucesso de um projeto de uma bola no ferro.
Sem comentários:
Enviar um comentário
O Desporto em Viana publicará na integra os comentários devidamente identificados. Os textos que não respeitem esta condição serão analisados, ficando a sua publicação pendente do teor dos mesmos.