“É triste, mas tenho que olhar para a minha carreira desportiva e ficar alheio a isso”, afirmou ao Desporto em Viana o atleta. A decisão afecta todos os atletas lusos incluindo o vice campeão do mundo em espada, em 2006, João Videira.
Apesar de tudo isto Gael mantem-se firme na tentativa de alcançar um bom resultado e nem estes contratempos dão vontade de desistir. “Agora não pois estou no meu auge, mas as vezes sim. Pagar para jogar a este nível é muito dispendioso”, realçou o atleta vianense.
A posição da federaçõa não o surpreende muito pela situação económica do país e porque, segundo a análise de Santos, neste caso não há milagres, já que “ infelizmente é um desporto com pouco visibilidade. Em Portugal o futebol é o desporto e mais nada infelizmente”, lamentou.
Esperançoso numa boa prestação, dado o bom momento de forma, o atleta que representará a selecção nacional revela aquela que pode ser a melhor forma de ultrapassar esta decisão. Resta “conseguir arranjar patrocínios que me ajudem a continuar, pois resultados tenho apresentado e ainda no fim de semana passado fui medalha de bronze”.
Só com a ajuda de patrocinadores é que poderá, por exemplo, marcar presença nos jogos olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, “pois a custo próprio é muito dispendioso para uma pessoa”, analisou de pés assentes na terra.
Marisa Ribeiro
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