Editorial: Meu querido mês de agosto

31 dias tem o mês de agosto e muitos são os que escolhem este período para repousar e tirar uns dias para descansar, carregar baterias e quebrar rotinas. Dias de sol e calor, regados com água, cerveja ou vinho, com refeições mais calmas e saborosas. Momentos de alegrias, risos, conversas e descontracção. Um período com que muitos sonham durante os restantes meses do ano, já o diz a canção: “Meu querido mês de agosto, por ti passo o ano inteiro a sonhar”.

Mês de viagens, de regressos e partidas, agosto é o mês. Esqueçam as doze badaladas do 1 de janeiro. É num dos 31 dias de agosto que muitos fazem as suas resoluções. Quando voltar ao trabalho vou fazer mais isto, menos aquilo. Em agosto formatamos o nosso corpo. Eliminam-se os documentos, limpa-se o “ambiente de trabalho”, alteram-se as listas de músicas. Terminam-se e começam-se novos livros, novos filmes. Revê-se aquele filme, relê-se aquele livro.

Agosto é mês de casamentos. De emigrantes. De festas e romarias. De bailes e bailaricos. De procissões e cortejos. De bombos e gigantones. De farturas e pães com chouriço. De esplanadas, praia e piscina. Lagoas e repressas. Mergulhos e sestas na toalha.

Mas agosto também é, para muitos, mês de trabalho. De muito trabalho. Porque a quantidade do serviço é a mesma e são menos a fazê-lo. Todavia, o trabalho faz-se e até se faz melhor. Pois sabe-se que no final, em vez de uma noite gélida teremos um fino numa esplanada, rodeado dos familiares e amigos.

Que agosto seja, para si, um bom mês. Porque, para mim, é!

José Domingos Ribeiro