sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Volta a Portugal: Rui Sousa continua colado à amarela na subida à Torre

A 7ª etapa da Volta a Portugal poderia ter gerado mais diferenças entre os dez primeiros, mas a boa forma dos principais candidatos ao triunfo final levou a que tudo ficasse na mesma. A Efapel-Glassdrive protagonizou vários ataques durante o percurso e até Rui Sousa chegou a acelerar para destabilizar o pelotão.

Porém, o barroselense teve sempre na sua roda o camisola amarela, Sergio Pardilla (MTN-Qhubeka). “Cheguei a uma altura em que decidi poupar o máximo de energia para amanhã”, vincou Rui Sousa à RTP. Assumindo o papel de sombra de Rui Sousa, o atual líder assegurou a manutenção dos lugares cimeiros da classificação geral e adiou a decisão final para as próximas etapas.

César Fonte manteve-se ao lado de Rui Sousa durante grande parte do percurso, mas acabou por chegar à meta quatro minutos depois do vencedor Raul Alarcon (Louletano-Dunas Douradas). Na sequência deste atraso, o corredor de Vila Franca do Lima desceu para a 15ª posição.

A Torre do tudo ou nada
A 8ª etapa da 75ª Volta a Portugal traz a tradicional subida ao alto da Torre. Se esta é uma das etapas mais temidas, a luta renhida pela camisola amarela dá ainda mais importância à etapa rainha.

Com partida de Oliveira do Hospital, o pelotão enfrentará 166,3 quilómetros até à ansiada chegada à Torre. O percurso integra três metas volantes e três Prémios de Montanha (Portela do Arão – 1ª categoria, Lagoa Comprida – 1ª categoria e Alto da Torre – Prémio Especial).

Por ter o mesmo tempo que o camisola amarela, Rui Sousa não esconde que a 8ª etapa irá decidir o primeiro lugar. “Vou dar o meu melhor e espero ter um dia ‘sim’”, revelou á RTP. Rui Sousa conhece bem a subida à Torre, onde arrecadou uma vitória em 2008 na 70ª Volta a Portugal. À sua espera estarão muitos vianenses que, em dois autocarros cheios, partirão cedo da Princesa do Lima.


Fabíola Maciel

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