O sinal de alarme de cerca de 35 bombeiros municipais foi dado em Viana do Castelo. Os bombeiros entregaram a 9 de outubro, na Câmara, os telemóveis de serviço protestando contra o "uso abusivo" da disponibilidade permanente a que dizem estar sujeitos.
Deixam assim de estar à distância de um simples telefona e cingem-se a fazer os horários que lhes estão atribuídos. “Se precisarem de nós [fora de serviço], têm que o fazer como antigamente, ou seja, tocam a sirene", afirmou Miguel Gramacho, um dos elementos daquele corpo profissional, tutelado pela Câmara Municipal.
Durante o protesto, que reuniu cerca de 35 bombeiros - de um corpo em funções com 44 elementos -, estes profissionais entregaram na autarquia uma resolução contestando o "procedimento abusivo levado a cabo pela Câmara Municipal", ao decidir deixar de pagar essas horas extraordinárias.
Até porque, segundo Miguel Gramacho, a Câmara decidiu que o subsídio atribuído pela disponibilidade permanente e obrigatória, à qual estes profissionais estão vinculados, "paga todo o serviço extraordinário" prestado quando são chamados em gozo de folgas ou sem estarem escalados para serviço.
Antes do protesto, houve uma última tentativa de entendimento entre o autarca José Maria Costa (PS). Sendo infrutífera a tentativa, os bombeiros entregaram então de mais de trinta telemóveis de serviço na Câmara de Viana do Castelo e envolveu uma marcha pela cidade, frases de contestação e vários cartazes.
Ficou agendado para dia 16 de outubro um encontro com a autarquia.
redação/lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário
O Desporto em Viana publicará na integra os comentários devidamente identificados. Os textos que não respeitem esta condição serão analisados, ficando a sua publicação pendente do teor dos mesmos.