Quem o afirma é Rui solheiro, líder dos autarcas do PS e da presidente da Comunidade Intermunicipal Minho-Lima. O autarca admitiu dificuldade em implementar um novo mapa administrativo antes das próximas autárquicas, numa altura em que a perspetiva do Governo é fechar a reforma até final do ano.
"Julgo que é muito difícil. Mesmo em relação à preparação das próximas eleições autárquicas e à elaboração dos cadernos autárquicas não é desejável que seja um processo que entre por 2013, como se vê", disse à agência Lusa o socialista Rui Solheiro.
Decorre agora a fase de as assembleias municipais se pronunciarem, fazendo eco das assembleias de freguesia. No caso dos municípios que não apresentem qualquer proposta de fusão de freguesias será a unidade técnica que apoia este processo a decidir o novo mapa.
Um estudo da Associação Nacional de Freguesias (Anafre) prevê uma poupança de 6,5 milhões de euros com a extinção de cerca de 1.000 freguesias em todo o país, mas segundo o Governo esse valor poderá ser superior a 10 milhões de euros. "É uma proposta que não tem em atenção realidades culturais, históricas e orográficas de cada freguesia e os serviços prestados à população. O que acontecerá será uma redução do número de serviços que se prestam à população", admitiu Rui Solheiro.
redação/lusa
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