Muitos eram candidatos à vitória na Torre, mas o triunfo de 2008 estimulava Rui Sousa (Barbot-Siper) a ser de novo o trepador mais forte. A manhã trouxe más notícias para os corredores, à excepção do “camisola amarela”, David Blanco (Palmeiras Resort - Prio Tavira), que assim teria menos dificuldade em manter a liderança. Um incêndio que cruzava o percurso da etapa forçou a organização a alterar o rumo dos atletas para Manteigas.
A etapa rainha da Volta a Portugal é conhecida pela imprevisibilidade, mas, pela primeira vez, foi alterada mesmo antes do início da corrida. Com menos quarenta quilómetros e um percurso menos montanhoso, todas as estratégias delineadas pelas equipas em competição tiveram que ser repensadas.
Rui Sousa, ciclista barroselense, assumiu há dias que o seu objectivo passava por um ataque no alto da Torre que, de facto, existiu. Porém, as condições do trajecto favoreceram os restantes ciclistas e bem perto da meta, o corredor foi ultrapassado. Ainda assim, cruzou a meta em 6º lugar, a quinze segundos de David Blanco, e subiu uma posição na classificação Geral.
Os restantes ciclistas vianenses também tiveram algumas dificuldades, mas César Fonte (Barbot-Siper) manteve o 37ºlugar, enquanto Fábio Palma (Selecção Nacional) ocupa agora a 87ª posição.
Percorridas as estradas mais difíceis da 72.ª Volta a Portugal, a 8ªEtapa conta com 169,9 quilómetros de Oliveira do Hospital até Oliveira do Bairro. David Blanco continua a vestir de amarelo, mas também de verde (Montanha) e branco (Pontos).
Fabíola Maciel
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