Em pleno “inverno de S. Martinho”, importa refletir sobre um aspeto muito peculiar da história deste santo, quer se seja crente ou não. Diz-nos a lenda que Martinho foi abordado por um pobre. Não tendo que dar, cortou a sua capa ao meio e repartiu-a.
No Desporto, cada um procura dar o melhor de si, nem que seja preciso jogar no limite. Todos querem jogar e ter um lugar nas equipas. Mesmo assim, não se pode olhar só para o próprio umbigo, importa olhar pelos colegas de equipa. Deste modo, ainda que se tratem de competições individuais, há que incentivar, aplaudir e vibrar com os resultados dos colegas.
É uma evidência que existem atletas naturalmente mais talentosos, que basta aperfeiçoarem um pouco os seus talentos para darem grandes desportistas. Por outro lado, há aqueles que são naturalmente esforçados e não conseguem chegar a atingir os objetivos e desanimam de dia para dia.
Então, os naturalmente mais talentosos devem empenhar um pouco do seu tempo a ajudar os colegas para não desanimarem e empenharem-se.
É importante que “os patinhos feios do desporto” sejam vistos como atletas capazes e não como alguém que está só por estar, até porque com trabalho os que são bons aperfeiçoam-se e os que são menos bons conseguem surpreender. Basta querer, trabalhar e ter alguém a ajudar.
Marisa Ribeiro
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