segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Hóquei: “Capote” de Pais e magia de Diogo não foram escudo ao(s) Espinho(s)

Da esquerda para a direita: Rodrigo Sousa, Álvaro Pinto, Joel Coelho, Leonardo Pais e Diogo Fernandes. Foto: DEV
 
Na estreia a jogar em Monserrate, para o campeonato, a Juventude de Viana realizou uma exibição esforçada, apresentado, porém, algumas lacunas. Na turma da casa, o guardião Leonardo Pais e o avançado Diogo Fernandes merecem nota positiva, um pelo que defendeu, o outro pelo que fez para virar o resultado. Joel Coelho, muito rematador, Didi, que tudo fez para empurrar os colegas para a frente, e Rodrigo Sousa foram outros dos destaques.

É verdade que sofreu três golos, onde não tem qualquer responsabilidade, mas Leonardo Pais tornou-se numa das figuras do encontro, não pela quantidade mas pela qualidade das suas intervenções. No momento de maior desnorte dos companheiros, que permitiram imensas transições rápidas ao Espinho, o guarda redes vianense foi adiando o golo espinhense até que este se tornou inevitável. Pelo meio, ainda conseguiu obrigar Fred a atirar ao lado, num livre direto.

A Juventude mostrou duas faces: uma com Diogo Fernandes, a outra sem o jovem avançado. Além do golo marcado, na primeira parte, nos últimos dez minutos, Diogo foi um quebra cabeças para a defesa espinhense, “ajudando” Girão a cotar-se como protagonista do jogo.

Joel Coelho foi o reforço de última hora na armada laranja. Apesar de ainda denotar algumas carências físicas, foi dos que mais rematou. Titular, Didi realizou uma exibição esforçada, nunca vergando a cara à luta. Rodrigo Sousa foi o cérebro de uma equipa que como disse o treinador jogou sempre “mais com o coração do que a cabeça”. Álvaro Pinto foi o primeiro a saltar do banco, mas não esteve numa noite “sim”. Desconcentrado, não acrescentou poder de fogo à equipa, enquanto Hélder Martins, novidade para a segunda parte, ajudou a refrescar a equipa.

João Santos

Sem comentários:

Enviar um comentário

O Desporto em Viana publicará na integra os comentários devidamente identificados. Os textos que não respeitem esta condição serão analisados, ficando a sua publicação pendente do teor dos mesmos.