quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Editorial: Domingueiros e condutores afins

Se quem anda à chuva molha-se, quem conduz arrisca-se a ter de lidar com comportamentos menos próprios por parte de outros condutores. Se há condutores que me irritam são os inteligentes que entram nos cruzamentos e/ou rotundas como se fossem os donos da estrada. Ou porque entram sem olhar ou porque mesmo vendo um carro aproximar-se decidem entrar na faixa de rodagem. Não bastasse desrespeitar a prioridade, ainda têm o desplante de “adormecer” ao volante. Além de obrigarem o condutor a uma redução por vezes brusca de velocidade, para evitar acidentes, ainda decidem passear pelas estradas.

Por norma, as campanhas de prevenção rodoviária assentam no controlo da velocidade máxima e no consumo de álcool. Infelizmente, julgo que as campanhas deveriam ser mais abrangentes, começando pelos “empata” cruzamentos e/ou rotundas. Além do iminente perigo de acidente, a redução brusca de velocidade, que por norma se associa a este comportamento, pode provocar no condutor “lesado” comportamentos de risco, na tentativa de ultrapassagem.

O que tem isto a ver com desporto, podem os leitores estar-se a perguntar. Respondo desta forma: quantas vezes queremos cumprir os nossos objetivos e surge alguém pela frente que, imune ao esforço, vontade e dedicação, se intromete e consegue estragar anos de trabalho. Isto tanto serve para árbitros como para dirigentes.

Na estrada como no desporto, devemos respeitar, se queremos ser respeitados e assim cumprir os nossos objetivos da forma mais célere e justa possível.

Boa semana desportiva
José Domingos Ribeiro

2 comentários:

  1. A associação é muito bem feita mas também poderia ser aplicada a jogadores, treinadores e quem sabe até a jornalistas? Porquê só a árbitros e dirigentes? Ás vezes somos nós próprios que destruímos "anos de trabalho" e depois fazemos o mais fácil: sacudimos a água do capote, desresponsabizamos os erros por nós cometidos e apontamos, claro, aos culpados de sempre.. os árbitros!

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  2. A associação é muito bem feita mas também poderia ser aplicada a jogadores, treinadores e quem sabe até a jornalistas? Porquê só a árbitros e dirigentes? Ás vezes somos nós próprios que destruímos "anos de trabalho" e depois fazemos o mais fácil: sacudimos a água do capote, desresponsabizamos os erros por nós cometidos e apontamos, claro, aos culpados de sempre.. os árbitros!

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