O Afifense atravessa uma grave crise de resultados na III divisão nacional de Andebol, zona norte. No passado sábado, o emblema de Afife sofreu a quarta derrota consecutiva, todas por uma margem superior a dez golos. Os vianenses seguem no sexto lugar, com seis derrotas em 12 jornadas. No final do embate com o Fermentões, o treinador Cabé, em declarações ao portal Afife digital, afirmou que noutras circunstâncias pediria a sua demissão.
Para o timoneiro verde e branco, a situação é grave: “Não estamos, nem de perto nem de longe, a fazer o andebol que desde o ano passado nos habituamos, não temos soluções, basta três ou quatro jogadores não jogarem e ficamos sem soluções”, declarou Cabé aos microfones do Afife digital, que “não sabe estar assim no Andebol”, embora deixe a certeza de que irá “até ao fim se as coisas não piorarem mais”.
Na opinião de Cabé, os problemas são fáceis de identificar, prendendo-se com a baixa afluência aos treinos. “À segunda e à terça, temos seis ou sete jogadores e desses muitos até não são jogadores influentes. O Romeu não treina, o Borges está lesionado e, em princípio, não vamos contar com ele; o Castro não treina e joga quando pode. Não temos soluções, ainda por cima com o Márcio lesionado. Não temos soluções para dar outra qualidade à equipa”, admitiu o técnico verde e branco.
O campeonato irá parar durante duas semanas, algo que deixa Cabé preocupado, uma vez que “em equipas amadoras, num fim-de-semana onde não há jogos é pior porquê não se treina”. O receio de Cabé é que “tudo se vai deteriorando”, ficando a incerteza se o clube se manterá na III divisão. Seja como for, ainda faltará jogar mais seis jogos nesta fase “regular”, havendo ainda a fase da manutenção, onde o Afifense depende apenas de si para ficar neste escalão.
João Santos
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