Num dos encontros mais aguardados da segunda jornada do campeonato AFVC, disputado este sábado, no Pavilhão Municipal de Monserrate [18 horas], o Santa Luzia venceu a formação do Neiva Sandiães por 3-0, resultado que premeia o claro domínio e maior acerto dos comandados de Adelino Costa. O conjunto visitante ficou em branco, muito por culpa da ineficácia dos seus atletas que, entre jogadas corridas e beneficiando de dois livres de dez metros, desperdiçaram um mão cheia de boas ocasiões.
Perante uma partida de sentido único na primeira metade, sempre com os auri-negros focados em ir de encontro à baliza adversária, foi, no entanto, o Neiva Sandiães quem dispôs da primeira oportunidade clara de golo, estava decorrido apenas um minuto. Dono e senhor das principais incidências e movimentações no retângulo de jogo, materializadas pela maior posse de bola e iniciativa em campo, os da casa criavam calafrios na área dos visitantes. Contra a corrente do jogo, por duas vezes, foram, no entanto, os forasteiros quem estiveram mais perto de inaugurar o marcador. Contudo, o nulo registado ao intervalo fazia antever um reatar de partida emocionante.
Mantendo a toada aberta, os atletas de ambas as equipas pautaram um início de segunda parte bastante nervoso, responsável pelas inúmeras faltas assinaladas. Advertidos para o perigo visitante, o anfitrião foi posto, uma vez mais, em sentido. Ainda assim, o Neiva Sandiães dava indicações de estar em tarde de pouca inspiração na hora de alvejar a rede contrária. Na sequência de uma bola conquistada a meio-campo, o auri-negro Alex Rodrigues isola-se na cara do guardião Domingos, fazendo com um remate rasteiro, o tento inaugural dos locais. Em desvantagem, obrigado a responder, o Neiva Sandiães subiu as linhas, o que contribuiu para que o Santa Luzia gozasse de maior espaço e, por consequência, adensasse a diferença no placard. Tiago, em dia de estreia, inventou a jogada do 2-0. Logo depois, o capitão Alex descobriu Manel que, ao segundo poste sem dificuldade, fechou as contas do embate.
Pedro Borlido
Não foram 2 livres, apenas um que foi repetido...
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