Volta a Portugal: “Não dava para fazer mais”

Na derradeira meta da Volta a Portugal, mais uma vez, caia por terra o sonho da “Volta” de Rui Sousa. Pela terceira vez, o ciclista da Efapel/Glassdrive subiu ao pódio, para ocupar o degrau mais baixo. E, foi já sobre a linha de meta que perdeu a camisola vermelha, símbolo da liderança dos pontos, terminando empatado com o vencedor, Manuel Cardoso (Caja Rural), com 85 pontos.

Contudo, Rui Sousa assumiu que o seu foco “era ganhar a volta e não ficar em terceiro”. Consciente de “ter dado tudo de si”, o veterano de 37 anos confessa que apostou tudo na montanha. “Dei tudo nos dias de montanha. Porém, eles acabaram por ser mais fortes no contrarrelógio.”, reconhece que acrescenta que “não dava para fazer mais”. Apesar do cenário negativo, Rui acrescenta que “se superou ao fazer uma excelente etapa”.

Além do terceiro lugar, na geral individual, e do segundo lugar, na classificação dos pontos, Rui Sousa leva para casa a vitória no Alto de Santa Luzia, logo na segunda etapa. A vitória colectiva também merece uma foto num álbum de recordações das bodas de diamante da volta, onde Sousa somou 38 pontos que o guiaram ao quarto lugar no prémio da montanha. Posto isto, Rui sublinha: “O balanço é positivo!”.

João Cerqueira Santos e Fabíola Maciel