Diretor Desportivo da Efapel-Glassdrive em entrevista ao DEV na 74ª Volta a Portugal |
DEV: O que falhou na estratégia para a Volta a Portugal?
CP: Não falhou nada. Chegámos ao contrarrelógio de amarelo. No contrarrelógio, os corredores estão entregues a si próprios. Perdemos no contrarrelógio. Conseguimos o objetivo de levar o Rui Sousa de amarelo até ao contrarrelógio. O Rui, este ano, não conseguiu fazer a diferença, tal como fazia na Torre.
DEV: Arrepende-se de não ter optado só num corredor, como o Rui Sousa ou o Hernâni Broco?
CP: Não me arrependo de nada disso. Tomava exatamente as mesmas decisões.
DEV: Considera que o Rui Sousa fez e deu tudo o que podia dar e merecia a camisola amarela ou a vitória de Alejandro Marque foi justa?
CP: A vitória do Marque foi justa. Muito justa.
DEV: Esta equipa tem condições para continuar na próxima época e fazer outra Volta a Portugal?
CP: Sim. Se alguma equipa não tivesse condições para continuar não estaria aqui.
DEV: É fácil gerir uma equipa com tantas “estrelas”, tantos bons corredores?
CP: Nós não temos estrelas. Temos corredores. Alguns pensam que são estrelas, mas não são.
DEV: E esses, são fáceis de gerir?
CP: Esses saem da equipa. Tão simples quanto isso.
Fabíola Maciel
Um pequeno comentário a este senhor Carlos Pereira. A sua equipa tem estrelas sim! Uma equipa apontada como candidata a volta a Portugal sem duvida, no entanto as estrelas precisam de ser geridas por um bom treinador. A estratégia usada foi um fracasso, quem quer ganhar a volta a Portugal não pode ter 5 candidatos na equipa pois esses candidatos até podem ficar nos 10 primeiros mas ficar de amarelo no fim é outra historia! se não trabalham todos em prol de um objetivo, com um líder e um treinador é impossível vencer voltas por isso é que tem apenas 1 volta a Portugal em tantos anos de trabalho.
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