No ar ainda perdura a magia de Didi que, há uma semana, resolveu um Infante (ou infame?) fantasma que assolou Monserrate. O mesmo palco servirá de pano de fundo à receção ao Paço d´Arcos, este sábado [21h30]. A alma laranja viu a sua confiança sair reforçada com a vitória na última ronda. No entanto, esse foi um “Paço” que precisa de ser reforçado com um outro, impondo-se um triunfo no embate com um adversário direto.
Juventude de Viana (Foto: Desporto em Viana) |
Um verdadeiro gigante da modalidade! Este Paço d´Arcos já se sagrou oito vezes campeão nacional – nos tempos idos da década de 40 e 50 do século passado – tendo atingido o seu apogeu com a vitória na Taça CERS no virar do milénio (99/00). Atualmente, é um dos emblemas de grande referência na formação de jovens valores do Hóquei Nacional. O emblema de Oeiras está bem mais comedido nos seus horizontes, sendo um adversário direto da Juventude na luta pela permanência.
As performances de ambos os conjuntos têm vários pontos em comum. Um ponto separa as duas formações, com vantagem para o Paço d´Arcos que saiu vitorioso (3-1) no confronto da primeira volta. Em matéria de golos, o décimo classificado consentiu 66 golos, menos um que a turma da Princesa do Lima. Nélson Ribeiro e os seus 24 golos são o perigo da locomotiva do Sul.
O Inferno de Monserrate não será tão aterrorizador quanto o foi num passado recente – em oito encontros, a Juventude venceu apenas três – mas nestes duelos entre ideais semelhantes é forçoso que o laranja impere. Fora de portas, o Paço d´Arcos regista seis derrotas em dez partidas, tendo vencido nos ringues do Riba d´Ave e Infante de Sagres. Na retina fica o ponto conquistado em Oliveira de Azeméis, funcionando como um sério alerta laranja nesta 19ª jornada do Nacional de Hóquei em Patins.
João Santos
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