Na deslocação ao pavilhão municipal de Monserrate, o conjunto do Valongo alcançou o desejado triunfo (3-2), perante uma Juventude de Viana traída pelos próprios erros defensivos. Num encontro cuja emotividade extravasou para além das tabelas de jogo, o treinador do Valongo, Paulo Pereira, reforçou a justiça do resultado, contudo, lamentou a forma como a sua equipa foi recebida.
P. Pereira (Foto: Valongo) |
“Foi uma vitória justa, perante um adversário extremamente difícil, um opositor que procura lugares mais confortáveis. Sabíamos que íamos ter muitas dificuldades, mas fomos uma equipa mais madura e experiente, que soube lidar com algumas situações que se iam passando dentro do ringue. Fomos uns justos vencedores. Se repararem, os golos do Viana nascem de bolas paradas. Fomos, principalmente na segunda parte, constantemente agredidos com coisas vindas da bancada. Não é assim que o Valongo recebe os adeptos e jogadores da Juventude de Viana, sem preocupação nenhuma do Viana nem da PSP. E, portanto, é natural que, no fim, os festejos sejam um pouco mais efusivos para a nossa massa adepta, que nos acompanha para todo o lado. Os festejos foram para eles. Mas isso faz parte do jogo, estamos contentes, sei que os responsáveis da Juventude de Viana são pessoas que sabem estar no desporto e não é por aí, por meia dúzia de adeptos, que vou deixar de gostar deste clube, das pessoas da Juventude de Viana”, concluiu.
Pedro Borlido
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