Que grande jogo de Hóquei em Patins aquele que opôs Académica de Espinho e Juventude de Viana. Os espinhenses chegaram ao intervalo a vencer (3-0), neste jogo da 17ª jornadas do Nacional de Hóquei em Patins, onde os vianenses estiveram em vantagem (6-5) até aos derradeiros oito segundos da partida. Um ponto agridoce para o conjunto da Princesa do Lima que se mantém à tona da zona de despromoção.
Foto de Arquivo: Desporto em Viana |
Três golos de André Pinto chegaram para criar a ideia de um grande pesadelo para a Juventude. Forte e consistente, o Espinho confirmou, na primeira parte, as credencias que o tornaram num verdadeiro gigante adamastor a jogar perante o seu público. Não satisfeito, de grande penalidade, André Pinto adensou a atmosfera de tempestade para a turma vianense.
Diogo Fernandes e Didi, de grande penalidade, iniciaram o resgate laranja, porém, Fred ajudou à festa espinhense, na conversão de um livre direto a castigar a décima falta vianense – ele que viria a ser determinante no encontro ao falhar um livre direto (15ª laranja) e a marcar o tento que ditou o empate final. Álvaro Pinto, Didi – de grande penalidade – e Rodrigo Sousa fizeram a primeira parte do impensável: depois de estar a perder por 0-4, a Juventude conseguiu ver o sol, empatando a cinco golos (5-5).
O derradeiro minuto do encontro foi electrizante. Álvaro Pinto colocou a Juventude, pela primeira vez, em vantagem no encontro. O chão parecia tremer perante tão gigante epopeia dos vianenses que voltaram não só, à discussão do jogo, quando pareciam moribundos, bem como estiveram quase a levar três pontos do reino dos espinhos. A oito segundos do fim, Fred desfez a glória laranja, impondo a igualdade final: 6-6.
Faltou o tal “golo de ouro” que garantisse os três pontos para uma Juventude de Viana que vincou os seus créditos na luta pela permanência. Pela quarta jornada consecutiva, os laranjas estão acima da linha vermelha da classificação, um prémio justo para tão grande exibição da formação de Pedro Sampaio. No entanto, a vantagem não é de palmo: um só ponto separa o céu do abismo no cenário onde o laranja voltou a ganhar um tom mais pronunciado.
Classificação
João Santos
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