sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Fora d’horas: Ping para um lado, Pong para o outro

A afirmação de equipas regionais num campeonato nacional nem sempre é fácil. A falta de financiamento, a pouca importância dada a outras modalidades que não futebol e o pouco interesse demonstrado pelas entidades a quem compete interessar são os principais entraves ao crescimento do desporto em Portugal.

O Ténis de Mesa não é exceção. Apesar da longa tradição, a modalidade não consegue crescer e expandir-se para as suas verdadeiras capacidades. O empenho dos atletas é insuficiente perante um sistema já mecanizado. Existem as grandes equipas, as formações médias e as pequenas.

Viana do Castelo coloca duas equipas no Campeonato Nacional, mas, desde sempre, o objetivo passa pela permanência. O desejo de sonhar é sempre maior no início da competição, mas rapidamente nos apercebemos de que o investimento é crucial na ascensão de uma equipa. Com bons jogadores, vontade de vencer e o financiamento necessário, as formações minhotas podiam alcançar uma meta mais ambiciosa a nível nacional.

Bem como noutras modalidades, os atletas “ping” para um lado e as entidades competentes “pong” para o outro. É difícil ser atleta em Portugal. Cabe àqueles que podem alterar este destino tomar uma atitude e dar o devido valor ao Desporto português.

Fabíola Maciel

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