sábado, 5 de fevereiro de 2011

Hóquei: O crime compensa!

Foto: DEV
Monserrate voltou, esta sexta-feira à noite, a ser assaltada! O Óquei de Barcelos venceu (4-3) a Juventude de Viana, num dérbi minhoto apaixonante, de altíssimo nível. Neste jogo da 17.ª jornada, a eficácia barcelense fez a diferença, numa partida onde o Viana voltou a realizar uma grande exibição, sobretudo na segunda parte. Contudo, quando se desperdiça uma grande penalidade e um livre direto, em menos de dez segundos, como a Juventude de Viana o fez, tudo se complica.

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A primeira nota de destaque deste encontro vai para o público. Afinal, o Hóquei em Patins não morreu em Portugal. A prová-lo está a moldura humana que preencheu as bancadas de Monserrate, criando uma atmosfera de festa imensa em torno de um jogo que encerra uma enorme rivalidade. Os visitantes controlaram toda a primeira parte, sabendo guardar a bola, perante uma Juventude de Viana que não soube ter a paciência necessária para furar um quadrado azul muito defensivo.

Carlos Rodrigues e Jorge Maceda edificaram uma vantagem sólida para os forasteiros. A partida entrou no ritmo que o Barcelos quis, sem grandes centros de interesse, até que André Centeno disparou uma bomba que despertou todo o pavilhão. A Juventude reduziu a desvantagem no canto do cisne da etapa inicial. No regresso das cabines, o golo parece ter redobrado as forças laranjas que surgiram em ringue com outra audácia.

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Uma vez mais, o Barcelos fez os estragos habituais. Depois de enviar uma bola ao ferro, o emblema visitante voltou a marcar por Chumbinho, num lance que motivou protestos dos atletas da casa. A Juventude parecia encostada às cordas, apesar de nunca baixar os braços. Longe das glórias de outras batalhas, nem Diogo Fernandes conseguiu abanar com o jogo. Essa missão ficou a cabo de Zé Pedro, que no reencontro com a antiga equipa voltou a estar em destaque.

Os homens da casa tomaram de assalto as redes de Barcelos. Numa fase crucial do jogo, a Juventude voltou a cometer os lapsos que se têm vindo a repetir: falhar penalties e livres diretos. Não está em causa o fato de ser uma situação fácil ou difícil, contudo os “bandidos” acabam por sair beneficiados pela inépcia laranja. Seja como for, os vianenses nunca se renderam e Zé Pedro e Luís Filipe empataram o jogo, em menos de 20 segundos.

Perto do fim, em novo lance polémico, Nuno Félix “condenou” a Juventude a mais uma derrota que deixa o Viana às portas dos lugares de despromoção. A equipa de Pedro Neto realizou um bom jogo, com um desfecho injusto. Depois de uma primeira parte, onde os laranjas acusaram alguma ansiedade, perante um adversário dominador, na etapa complementar, a Juventude mandou na partida. No entanto, a finalização de lances de bola parada é um capítulo que a Juventude terá de rever!

João Santos


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