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Dois dias após a saída de Pedro Neto do comando técnico do conjunto laranja, consequência imediata do mais recente desaire (2-5), fora de portas, ante a Académica de Espinho, a direção do clube vianense optou por uma solução interna, dando um voto de confiança a um dos atletas mais experientes da casa. Até final da presente temporada, Didi deverá acumular as funções de treinador com a de jogador.
Longe da saudável luta de outros tempos, pelos lugares cimeiros da prova rainha do hóquei em patins nacional, o técnico brasileiro adota um discurso realista, ressalvando que o mais importante passa por assegurar a manutenção no principal escalão da modalidade: “No início da época pretendíamos ficar entre os sete primeiros, mas agora o que queremos é assegurar a permanência na 1ª divisão. Pior do que está será complicado”, admitiu, em declarações ao jornal Record.
O brasileiro de 40 anos mostra-se consciente da complicada tarefa que tem entre mãos, deixando, no entanto, no ar a ideia de que o acumular de funções poderá dificultar o seu desempenho enquanto principal responsável e voz de comando do grupo de trabalho: “Não sou muito favorável ao treinador da equipa também jogar, mas foi-me pedido que assumisse esse papel nesta fase complicada e vou fazer tudo para dar a volta a esta situação”, salientou.
Didi segue assim o exemplo de vários companheiros de profissão, dos quais se destacam Tó Neves na Oliveirense, Vítor Fortunato na Física ou Rui Fernandes no Cambra.
Pedro Borlido
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