Dois golos na sequência de jogadas ensaiadas ofereceram dois golos ao Cais Novo na primeira parte, na recepção ao Monção. A vantagem inicial acabou por ser determinante na vitória final por seis a dois, frente a um dos crónicos candidatos ao título distrital de futsal masculino.
O encontro da oitava jornada, em Monte da Ola, juntou dois dos mais sérios candidatos ao ceptro distrital de futsal. A equipa da casa, o Cais Novo atravessa um excelente momento de forma. Depois da derrota em Fontão, à terceira jornada, apenas o Anha conseguiu empatar a esquadra verde. Por seu lado, o Desportivo de Monção tem desiludido, estando a meio da tabela.
O início de jogo comprovou todas as antevisões: as duas equipas optaram por defender bem e apostar no erro contrário. Numa primeira parte sem grandes oportunidades, os golos surgiram na sequência de jogadas combinadas do Cais Novo, com Tiago a facturar duas vezes ao segundo poste. Pelo meio, Jorge Vaz ainda conseguiu empatar a partida a um. Ao intervalo, o conjunto da casa vencia pela margem mínima.
O descanso não esmoreceu as intenções monçanenses que alcançaram o empate por Nuno. E o cenário podia ser pior para os donos da casa não fosse o guardião Bruno a evitar mal maiores para as suas redes. O tento visitante acordou o Cais Novo, com Cartola a estar em especial incidência ao apontar dois golos, o segundo dos quais em nova jogada ensaiada.
Sem nada a perder o Monção arriscou tudo no guarda-redes avançado. Contudo, foi o Cais Novo a voltar a marcar por intermédio de Tony e Cartola. Com este resultado, a equipa de Paulo Morais segue na terceira posição, a dois pontos do líder Ambos os Rios, mas mais um jogo. O Monção ocupa a décima posição com apenas nove pontos.
Sem direito a marcha atrás
Na onda inaugural do campeonato feminino de futsal, em Monserrate, o Santa Luzia não deu qualquer hipótese à ARCAS, vencendo por concludentes sete bolas a zero. Numa tarde muito inspirada, Cristina e Bedinha fizeram as honras da casa, apontando os tentos das locais. A equipa arcuense demonstrou bons pormenores, porém ainda não está ao nível desejado.
O início de época não tem sido nada fácil para a ARCAS. Às mudanças na equipa técnica e no próprio plantel arcuense, acrescente-se a reformulação na direcção do clube. Estes tempos conturbados têm-se traduzido nos resultados da equipa.
No entanto, o emblema dos Arcos de Valdevez surgiu, em Monserrate, de cara lavada. Os primeiros instantes da partida pareciam querer confirmar que será necessário contar com a ARCAS para este campeonato. As antigas bi-campeãs distritais entraram bem, com maior posse de bola. Todavia, as visitantes demonstravam muitas falhas a nível ofensivo.
Por seu lado, ao controlo inicial arcuense, o Santa Luzia respondeu com os golos. As meninas da casa construíram uma boa vantagem. Ao intervalo, as auri-negras venciam por três bolas a zero. A eficácia amarela e negra ditou as leis num encontro que se antevia muito equilibrado.
Na etapa complementar, as forasteiras procuraram a todo o custo encurtar as distâncias no marcador. O Santa Luzia aproveitou para dilatar a vantagem, com Cristina, autora de três golos, e Bedinha, marcou quatro tentos, a estarem em plano de evidência. Impotente face ao poderio santaluziense, o técnico arcuense aproveitou para rodar todo o plantel.
JS
Lição de moral pintada de vermelho
O que poucos acreditavam ser possível aconteceu mesmo. O Ambos os Rios foi a Monte da Ola vencer o Anha por dez bolas a três, oferecendo uma lição de atitude competitiva aos locais. O finalista vencido da última edição foi uma sombra de si mesmo, evidenciando demasiada passividade, sendo a vitória encarnada plenamente justificada.
Logo nos primeiros minutos do encontro se percebeu que a manhã do passado domingo não seria boa para os donos da casa. Sem atitude e mostrando uma passividade total, os “canarinhos” cedo se apanharam a perder. Flávio ainda igualou a partida. Porém a alegria durou pouco. Ao intervalo, os visitantes venciam por 6-1, e mais não tinham que fazer, se não limitar-se a capitalizar os brindes que os atletas anhenses foram oferecendo.
O segundo tempo trouxe mais do mesmo. Após novo tento encarnado, Roberto e Flávio ainda pareciam mostrar que o Anha iria compor o resultado com um tom mais amarelado. O técnico da casa, Manuel Ribeiro apostou tudo no 5×4 e o desastre foi total. Sem criar situações para reduzir a desvantagem, o Anha ainda viu o adversário alongar a diferença no marcador até à dezena.
Triunfo importante e justo do Ambos os Rios, onde Maya esteve em plano de especial evidência ao marcar seis golos, que coloca os encarnados no segundo posto, com quatro pontos, a dois pontos do líder Nogueirense e mais que o Anha.
JS
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